ENTENDA COMO O CONSUMO PESSOAL ESTÁ ASSOCIADO ÀS EMISSÕES DE CO2

 

Tudo o que fazemos produz impacto! Identificar e mensurar os impactos gerados pelas nossas atitudes pessoais é cada vez mais necessário, mas está longe de ser uma tarefa trivial. 

Nós, da DEEP, temos uma verdadeira obsessão em relação à confiabilidade das informações. Para medir esses impactos, utilizamos mais de 52 mil fatores de cálculo, com base em dados científicos nacionais e internacionais e metodologias próprias, desenvolvidas pelo nosso time de especialistas, mestres e doutores. 

Além do trabalho desenvolvido para empresas de vários setores que têm uma posição de protagonismo em Sustentabilidade, temos nos dedicado a calcular  as emissões de CO2e (gás carbônico equivalente) de pessoas físicas, a partir da análise de suas compras em cartões de crédito, débito e até PIX, que podem ser demonstradas pelas instituições bancárias ou redes de varejo com as quais se relacionam. 

Hoje, muitas consultorias fazem esses cálculos com base apenas nas emissões diretas (o chamado Escopo 1, conforme a metodologia do  GHG Protocol). Ocorre que o número informado pode corresponder a uma pequena fração (apenas 0,4% em alguns casos) das emissões totais relacionadas ao produto ou serviço adquirido pelo consumidor.   

Uma vez que as metodologias utilizadas pela DEEP englobam as emissões totais, contemplando os Escopos 1, 2 e 3 do GHG Protocol, sabemos também que, consequentemente, nossos valores de emissões são mais altos que os de outras metodologias. 

Acreditamos que quem assume o compromisso de fazer a sua parte no combate à mudança climática tem o direito de saber o real impacto das suas ações e decisões. E nós temos o dever de mensurar e informar esse impacto na íntegra.

 

ENTENDA COMO O CONSUMO ESTÁ ASSOCIADO ÀS EMISSÕES DE CO2

 

                                                          

Ao calcularmos as emissões de CO2e de uma compra feita no cartão é necessário analisar todo o processo produtivo de cada produto ou serviço adquirido. Isso significa levar em consideração não apenas as emissões diretas da produção mas também as indiretas, que vêm de toda a cadeia produtiva.. 

 

Imagine uma empresa que atue, por exemplo, no ramo de fabricação de celulares. Suas emissões diretas (escopo 1) são resultantes de atividades internas, como o uso de combustíveis fósseis para funcionamento de maquinários e equipamentos, e utilização de aparelhos de climatização, entre outros. Já as as emissões indiretas (escopos 2 e 3) envolvem todos os gases de efeito estufa  ao longo da cadeia produtiva desses dispositivos.

 

 

Ao avaliar o real impacto ambiental de um produto ou serviço, é fundamental considerarmos todas as emissões geradas na sua produção e não apenas parte delas. As emissões indiretas podem chegar a 252 vezes o valor das emissões diretas. 

O cálculo completo levando em consideração os escopos 1, 2 e 3 é o grande diferencial da DEEP. Tudo que fazemos tem como objetivo gerar resultados confiáveis, rastreáveis, auditáveis, comparáveis e, acima de tudo, o mais perto possível da realidade, do impacto efetivamente gerado por cada produto ou serviço. 

 

 

DADOS USADOS COMO BASE PARA O CÁLCULO

Os dados fornecidos são a base para todo o cálculo de emissões. Isso significa que, quanto mais detalhadas forem as informações que recebemos, mais preciso será o resultado do cálculo.

Para preservar a privacidade do consumidor (respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados), as informações que são disponibilizadas por bancos e redes de varejo se limitam ao setor do estabelecimento onde foi feita a transação e o valor da operação. Normalmente, sequer temos acesso ao produto ou serviço que foi adquirido. 

A partir dessas informações, trabalhamos com fatores de emissão médios dos produtos vendidos por cada empresa.

Temos na nossa base de dados as emissões diretas e indiretas de cada setor e a receita gerada com a comercialização dos seus produtos e serviços. Assim, conseguimos calcular um fator de emissão para cada setor, sabendo quanto será a emissão direta e indireta correspondente a cada real de receita. 

 

Para as empresas que divulgam publicamente seus inventários de emissões anuais, temos, ainda, fatores específicos incorporados à nossa base.

 

Vamos considerar, por exemplo, a compra de um refrigerante. Com base na  emissão do setor de alimentos e bebidas e nos montantes transacionados, conseguimos  estimar a emissão média de cada refrigerante.

Quando temos apenas a informação de que uma transação foi realizada em um supermercado, temos milhares de produtos que podem ter sido adquiridos, com uma variação muito grande de preço e emissão. 

Para a realização do cálculo, são considerados fatores de emissão médios para os tipos de produtos comumente encontrados em cada perfil de de estabelecimento. O cálculo não considera os produtos específicos adquiridos, e sim as estimativas mais precisas possíveis. 

 

A definição dessas médias de fatores de emissão segue um viés conservador, minimizando as incertezas e evitando que o cálculo fique abaixo do valor real. É uma escolha consciente, cujo foco é contribuir com a redução das emissões no combate às mudanças climáticas. 

 

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