Com a entrada de empresas como Usiminas, Raízen, Rede D’Or, Cogna, Eneva, Gafisa e Ambev, entre outras, a carteira saltou de 47 para 70 companhias entre dezembro de 2021 e o mesmo período de 2022.
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) é um indicador de desempenho médio das cotações das ações de companhias listadas na B3 selecionadas pelo compromisso com as práticas ESG. Criado em 2005, com financiamento inicial pela International Finance Corporation (IFC), ligada ao Banco Mundial, foi pioneiro na América Latina e o quarto índice de sustentabilidade no mundo.
No ano passado, a DEEP, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP/Esalq) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e o apoio da ForFuturing (consultoria internacional de Sustentabilidade), realizou a pesquisa “Inventários de carbono no Brasil e divulgação de métricas ESG entre empresas listadas” com 84 empresas de diversos setores listadas na B3. Pelo estudo, já havia sido identificado um interesse crescente por parte das empresas em estar em conformidade com os critérios ESG.
“Daqui a alguns anos, todas as empresas farão suas divulgações ESG, assim como hoje apresentam seus balanços contábeis. Isso se deve à conscientização crescente dos líderes sobre a importância de lidar de forma consistente com os impactos das suas cadeias e também à cobrança por parte de clientes, colaboradores e agentes financeiros”, afirma Arthur Covatti, CEO e cofundador da DEEP.
Nesta edição, as perguntas do questionário foram reduzidas em 40%, divididas em seis dimensões: capital humano, governança corporativa e alta gestão, modelo de negócio e inovação, capital social, meio-ambiente e mudança climática. Para fazer parte do índice, uma empresa não pode zerar qualquer uma dessas dimensões. A análise de questões climáticas e de reputação passou a contar com dois avaliadores externos – o CDP e o RepRisk. A carteira agora passa a ser revista duas vezes ao ano.
“Um ponto interessante a observar é que 23 empresas entraram e nenhuma saiu do índice. Isso mostra que as empresas que assumem um compromisso profundo com a agenda ESG tendem a mantê-lo ao longo do tempo. É um caminho sem volta”, acrescenta Paulo Miranda, CSO e cofundador da DEEP. “Um motivo para nós de grande satisfação é ver vários clientes e parceiros da DEEP no ISE B3. Isso mostra a consistência do nosso trabalho ao longo desses dois primeiros anos de operação e a aderência que nós temos com as empresas que tratam impacto como parte importante da sua estratégia corporativa”.
Relação das empresas na carteira do índice ISE B3 em 2023
Aeris, AES Brasil Energia, Aliansce Sonae, Ambev, Ambipar, Americanas S.A., Arezzo, Azul, B3 S.A., Banco do Brasil, Banco Pan, Bradesco, Braskem, BRF, BTG Pactual, CCR, Cemig, Cia Brasileira de Alumínio, Cia Brasileira de Distribuição, Cielo, Cogna Educação, Copel, Cosan, CPFL, CTEEP, Dexco, Diagnósticos da América, Ecorodovias, EDP, Eletrobrás, Eneva, Engie, Fleury, Gafisa, Grendene, Guararapes, Hypera, Iochpe Maxion, Irani Papel e Embalagem, Itaú Unibanco, Itausa, Klabin, Light, Lojas Renner, M. Dias Branco, Magazine Luiza, Marfrig, Minerva, Movida, MRV, Natura, Neoenergia, Raia Drogasil, Raízen, Rede D’or, Rumo, Sanepar, Santander, Santos Brasil, Sendas, Simpar, SLC Agrícola, Suzano, Telefônica, Tim, Usiminas, Vamos S.A., Via, Vibra e Weg.
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