DEEP Start: o primeiro passo na jornada ESG

Por Rafael Hess  

Seja por consciência da importância da participação de todos no combate às Mudanças Climáticas, seja por pressão regulatória, de clientes, contratantes, consumidores ou da sua própria matriz global, é crescente o número de empresas interessadas em acompanhar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE). E o primeiro passo nessa jornada é a construção do seu inventário de emissões. 

Para essas empresas, a DEEP criou um produto inovador, que calcula o inventário de forma automática, a partir de um arquivo contábil – SPED – que já é gerado pelas empresas para ser transmitido para a Receita Federal.  

DEEP Start, uma solução feita sob medida para as necessidades das empresas que estão dando os primeiros passos na jornada ESG

Muito simples de utilizar, não demanda integração alguma com os sistemas de gestão das empresas. Com isso, o inventário, que atende ao padrão mais utilizado no mundo (GHG Protocol), pode ficar pronto em até 30 dias. 

Pelos mecanismos tradicionais de levantamento de dados e cálculo das emissões, este prazo seria, em média, de 2 a 6 meses para empresas de pequeno porte e de até um ano para as de grande porte. 

Em novembro, comemoramos um ano desde a realização do primeiro inventário de carbono pelo DEEP Start. Neste período, já foram comercializadas mais de 1500 licenças e a demanda vem crescendo e superando nossas expectativas. 

Precisão e confiabilidade 

Por seguir os padrões do GHG Protocol, os dados do inventário gerado pelo DEEP Start são comparáveis, auditáveis e rastreáveis. 

“Este ano trouxemos uma inovação na mensuração com o uso da ferramenta DEEP Start®, da startup DEEP. Por meio dela, estimamos nossas emissões considerando dados financeiros – com metodologia similar à que usamos no produto Extrato de Carbono. Essa ferramenta permite ampliar o escopo das categorias consideradas no inventário e melhorar a precisão dos cálculos, usando fatores de emissão específicos para cada setor da economia. Além disso, ainda refinamos os dados com informações adicionais.”  

Esse texto extraído do inventário de carbono do C6 Bank publicado no Registro Público de Emissões e aborda uma qualidade fundamental do DEEP Start: a confiabilidade dos dados. 

Além de seguir os padrões e fatores do GHG Protocol para os cálculos biofísicos, o DEEP Start acrescenta os dados contábeis e perguntas de refino. 

Para se ter uma ideia da qualidade dos dados gerados pelo DEEP Start, esse inventário do C6 Bank recebeu o selo Prata do GHG Protocol, que é o nível mais alto para inventários que não tenham passado por auditoria independente. 

Outro ponto importante: como o arquivo que serve como base é padronizado, a consistência e completude das informações pode ser checada ano a ano. Se, por exemplo, todo ano forem reportadas emissões de três escritórios (CNPJs diferentes), o DEEP Start trabalhará sempre dentro dos mesmos limites organizacionais, contabilizando as emissões de todos os CNPJs enviados. Caso, em algum ano, sejam enviadas informações de apenas dois, o sistema irá considerar as emissões do novo limite organizacional, com variações nas emissões sendo facilmente rastreadas. 

A Inteligência Artificial do DEEP Start

Como não existe um padrão para os registros em um relatório contábil, que serve de base para o cálculo do DEEP Start, é necessário fazer a correlação entre textos “livres” e categorias previamente definidas, que estão associadas a fatores de emissão.  Essa identificação das categorias conta com a força da IA desenvolvida internamente pela DEEP.

 Diferentemente da calculadora do próprio GHG Protocol e de outras soluções, o DEEP Start tem várias opções para contabilizar os dados e tornar as informações cada vez mais precisas com diversos testes de completude – seguindo os princípios do GHG Protocol, de:

Aplicabilidade – refletir com exatidão as emissões e auxiliar as tomadas de decisão internas e externas

Integralidade – registrar e comunicar todas as fontes de emissões incluídas no inventário; e divulgar e justificar eventuais exclusões. 

Consistência – utilizar metodologias que permitam comparações de emissões ao longo do tempo. Documentar todo e qualquer fator relevante do inventário.

Transparência – tratar todos os assuntos de forma coerente e factual, revelando métodos de cálculo e de registro, fontes de dados e qualquer suposição relevante. 

Exatidão – reduzir ao mínimo as incertezas na mensuração das emissões. 

Olhando para a frente, vamos seguir aprimorando de forma contínua o DEEP Start. Neste momento, estamos refinando questões ligadas à usabilidade, que surgiram a partir de entrevistas feitas com usuários. Até o fim do ano, teremos uma segunda versão da plataforma no ar. E, certamente, mais empresas dando seu primeiro passo na jornada ESG de forma simplificada conosco. 

 

* Rafael Hess é Product Manager na DEEP 

 

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