Como aumentar a precisão e confiabilidade dos dados de impacto?

Há algumas semanas, noticiamos que o estudo  “Procedimento para estimar variâncias e covariâncias de emissões e inventários de GEE”, realizado pelo nosso time de pesquisadores, foi reconhecido e publicado pela revista científica internacional Carbon Management.

Para ajudar a entender o propósito deste estudo e o importante avanço que ele representou, no sentido de tornar os dados de impacto cada vez mais confiáveis, apresentamos o Prof. Dr. Ernesto Marujo, professor do ITA e membro do conselho de especialistas da DEEP, que traz um exemplo hipotético, baseado em situações reais: 

“Uma empresa tem quatro fontes de emissão de carbono: queima de bagaço, de palha, de outros resíduos e de GLP. Conforme as medidas in loco, durante um ano, essas fontes geraram, respectivamente 100, 200, 300 e 400 kg de CO2e. Em condições normais, todas essas medidas médias estão sujeitas a uma incerteza de 20%..

A emissão total média é realmente igual à soma das emissões médias de todas as fontes – 1000 kg. Um tratamento simplista e muito comum é considerar que a emissão total está sujeita à mesma incerteza de cada componente, ou seja, 20%. Mas, considerando que o valor da emissão de cada fonte seja independente daquela gerada por outra fonte, conseguimos calcular a verdadeira incerteza no total emitido: 11%.

Considerando intervalos de confiança de 95%, os cálculos simplistas apontariam uma emissão entre 608 e 1392 kg de CO2e. Usando a metodologia apropriada, proposta pelo estudo, chegamos a um intervalo significativamente mais preciso, entre 785 e 1215 kg de CO2e.”

“Existe uma tendência irreversível de aumento na exigência de precisão e confiabilidade nas informações de impacto. Este estudo mostra que a Deep tem um papel pioneiro na preparação das empresas para este futuro”, explica Arthur Covatti, Cofundador e CEO da DEEP.

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