O Comitê Interministerial de Mudança do Clima (CIM), estabelecido ontem pelo presidente Lula, vai dar as diretrizes gerais do sistema, que funcionará a partir de um plano nacional de alocação das licenças.
É só questão de tempo para novas regras e marcos regulatórios de mercados como o europeu e o americano impactarem diretamente o mercado brasileiro. E esse tempo tende a ser cada vez menor – veja pelas notícias recentes:
18 de abril: o Parlamento Europeu aprova a maior e mais ambiciosa reforma do mercado de carbono da União Europeia, elevando para 62% a meta de redução das emissões das indústrais até 2030.
30 de maio: FEBRABAN anuncia que os bancos vão negar crédito a frigoríficos que comprem gado de áreas de desmatamento ilegal, uma medida alinhada com a recente proibição de importação de produtos de áreas desmatadas.
06 de junho: o governo brasileiro prepara projeto de lei para criar o mercado regulado de carbono (inspirado mercado europeu), com foco nas grandes indústrias de setores como siderurgia, cimento, químico e alumínio. Fontes que emitam acima de 10 mil toneladas de CO2 por ano serão obrigadas a reportar suas emissões e remoções de carbono anualmente.
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