Nosso CEO Arthur Covatti no podcast

O CEO da DEEP, @Arthur Covatti, foi convidado para falar sobre ESG no “Papo Oracle Cloud”, podcast que discute processos e tecnologias que revolucionam o mercado e potencializam a inovação. Abaixo, separamos o resumo de alguns pontos destacados por ele: 

 

No futuro, todas as empresas vão mensurar impacto! 

“Daqui a 15 anos, talvez menos, mensurar impacto vai ser como ter contabilidade; hoje, não importa se você é a maior ou a menor empresa do Brasil, vai precisar apurar receita, lucro e tudo mais.  As empresas hoje contam com ERPs, como da Oracle. A gente tem a missão de ser a ferramenta de mensuração da parte do ESG, dos impactos, com uma lógica contábil de mensuração, para que toda empresa, quando for fechar o balanço, também apresente o balanço de carbono, de pegada hídrica…”

 

ESG é a fronteira ética para a atuação das empresas no capitalismo de stakeholders

“Para entender ESG, precisamos entender o que é capitalismo de shareholders e capitalismo de stakeholders. Na visão de capitalismo de shareholders, que ficou muito forte após a Segunda Guerra, o objetivo maior das empresas seria gerar lucro para seus acionistas. A visão do capitalismo de stakeholders é que toda empresa tem que buscar lucro, mas também tem obrigações com seus stakeholders, tem certas fronteiras éticas que não pode ultrapassar.  O ESG é justamente essa fronteira ética, até onde a empresa pode ir, e que responsabilidades vai assumir com seus stakeholders – funcionários, comunidades do entorno, fornecedores, atuação ambiental e governança”. 

 

São muitos os desafios de uniformização das métricas ESG e adaptação à realidade brasileira

“Existe hoje um desafio com a diversidade de protocolos de reporting – GRI, Sasb e CBP, apenas para citar alguns. No Brasil, os standards de relato de impacto e métricas são importados, principalmente dos Estados Unidos e da Europa, e trazem métricas que podem funcionar bem por lá, mas não por aqui. Por exemplo, uma métrica importante do GRI de uma empresa europeia é a diversidade de imigrantes; para uma empresa no Brasil, isso é irrelevante.” 

 

É crescente a pressão do capital e dos reguladores sobre as empresas 

“Os governos, reguladores, a ONU, grandes investidores, fundos soberanos, enfim, quem tem dinheiro investido em todo o mundo disse: a gente tem que parar de emitir tanto carbono. E essa pressão chega nas empresas, multinacionais ou locais. É a pressão do dinheiro, do capital. Uma empresa que tem uma emissão de carbono mais baixa consegue captar um dinheiro muito mais barato. Hoje, já existem linhas ativas no Brasil, como as do Desenvolve São Paulo, BNDES e Santander, entre outras, para empresas com uma pegada de carbono menor. 

A pressão também chega pelo lado regulatório: vários países com o mercado de carbono “de pé” – a nossa expectativa é que o Brasil também consiga ter um mercado de carbono – de alguma forma criam uma pressão, uma punição para grandes emissoras e beneficiam empresas que já tomaram ações e conseguiram diminuir suas emissões. Por isso que esse tema do carbono ficou tão importante, e, de reboque, acelerou o ESG inteiro.”

 

O CEO da DEEP, @Arthur Covatti, foi convidado para falar sobre ESG no “Papo Oracle Cloud”, podcast que discute processos e tecnologias que revolucionam o mercado e potencializam a inovação. Abaixo, separamos o resumo de alguns pontos destacados por ele: 

 

No futuro, todas as empresas vão mensurar impacto! 

“Daqui a 15 anos, talvez menos, mensurar impacto vai ser como ter contabilidade; hoje, não importa se você é a maior ou a menor empresa do Brasil, vai precisar apurar receita, lucro e tudo mais.  As empresas hoje contam com ERPs, como da Oracle. A gente tem a missão de ser a ferramenta de mensuração da parte do ESG, dos impactos, com uma lógica contábil de mensuração, para que toda empresa, quando for fechar o balanço, também apresente o balanço de carbono, de pegada hídrica…”

 

ESG é a fronteira ética para a atuação das empresas no capitalismo de stakeholders

“Para entender ESG, precisamos entender o que é capitalismo de shareholders e capitalismo de stakeholders. Na visão de capitalismo de shareholders, que ficou muito forte após a Segunda Guerra, o objetivo maior das empresas seria gerar lucro para seus acionistas. A visão do capitalismo de stakeholders é que toda empresa tem que buscar lucro, mas também tem obrigações com seus stakeholders, tem certas fronteiras éticas que não pode ultrapassar.  O ESG é justamente essa fronteira ética, até onde a empresa pode ir, e que responsabilidades vai assumir com seus stakeholders – funcionários, comunidades do entorno, fornecedores, atuação ambiental e governança”. 

 

São muitos os desafios de uniformização das métricas ESG e adaptação à realidade brasileira

“Existe hoje um desafio com a diversidade de protocolos de reporting – GRI, Sasb e CBP, apenas para citar alguns. No Brasil, os standards de relato de impacto e métricas são importados, principalmente dos Estados Unidos e da Europa, e trazem métricas que podem funcionar bem por lá, mas não por aqui. Por exemplo, uma métrica importante do GRI de uma empresa europeia é a diversidade de imigrantes; para uma empresa no Brasil, isso é irrelevante.” 

 

É crescente a pressão do capital e dos reguladores sobre as empresas 

“Os governos, reguladores, a ONU, grandes investidores, fundos soberanos, enfim, quem tem dinheiro investido em todo o mundo disse: a gente tem que parar de emitir tanto carbono. E essa pressão chega nas empresas, multinacionais ou locais. É a pressão do dinheiro, do capital. Uma empresa que tem uma emissão de carbono mais baixa consegue captar um dinheiro muito mais barato. Hoje, já existem linhas ativas no Brasil, como as do Desenvolve São Paulo, BNDES e Santander, entre outras, para empresas com uma pegada de carbono menor. 

A pressão também chega pelo lado regulatório: vários países com o mercado de carbono “de pé” – a nossa expectativa é que o Brasil também consiga ter um mercado de carbono – de alguma forma criam uma pressão, uma punição para grandes emissoras e beneficiam empresas que já tomaram ações e conseguiram diminuir suas emissões. Por isso que esse tema do carbono ficou tão importante, e, de reboque, acelerou o ESG inteiro.”

 

Para escutar o podcast completo acesse o link: https://papo.cloud/2022/12/poct403-esg-mauro-cezar-da-isocial-e-arthur-andrades-da-deepesg/

 

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