O estudo sobre os possíveis impactos sobre os setores da economia brasileira e sobre o custo de vida da taxação das emissões de carbono, realizado pela DEEP em parceria com o banco BV, teve grande repercussão e foi destaque na imprensa.
Convidamos Luiz Quaglio, líder do projeto, para falar sobre a relevância do trabalho:
“O estudo adota metodologia científica e aproxima o setor privado e a universidade para resolução de problemas complexos para a agenda, e o mais importante, a partir da realidade brasileira. É necessário viabilizar parcerias recorrentes que tragam a academia de ponta para próximo a iniciativa privada para materializar premissas que darão bases robustas e que desenvolvam respostas dinâmicas à agenda socioambiental e climática no país.
Outro ponto importante é gerar acessibilidade e rotinas de análise macro-econômicas a partir de dados ESG e climáticos confiáveis. Trata-se de dar o "como" a partir de pesquisa robusta, em que se considerem os dados não apenas nas modelagens preditivas de curto prazo para os indicadores financeiros tradicionais, mas que se produzam análises aplicáveis de indicadores climáticos que darão respostas concretas aos desafios sociais que enfrentamos no cotidiano dos negócios e na vida das pessoas.
Afinal, verificamos no estudo, por exemplo, que Inflação e crescimento de PIB passam necessariamente pelos fatores ESG e climáticos. Observamos poucos analistas tratarem de forma pragmática esta agenda, e é fundamental que estas dimensões de análise estejam presentes dentre as premissas daqueles que analisam a economia brasileira e tomam as decisões nas empresas”.
