A TECNOLOGIA INOVADORA DA DEEP
As soluções tecnológicas da DEEP foram projetadas para se integrar aos sistemas de gestão das empresas e de suas cadeias de fornecedores, proporcionando uma visão granular e auditável das informações de impacto, em conformidade com os principais frameworks e standards de divulgações conhecidos no mercado de sustentabilidade ou ESG.
Com investimento permanente em pesquisa e desenvolvimento e parcerias estratégicas com líderes de mercado como a Vibra e a TOTVS, a DEEP está estruturada para consolidar sua posição de liderança na América Latina, apoiando metade das empresas brasileiras na mensuração de seus impactos ESG até 2030.
Para falar sobre os desafios e avanços na tecnologia por trás das soluções da DEEP, convidamos Guilherme Marinot, Diretor executivo de tecnologia da DEEP.
Pode nos dar uma visão geral sobre a inovação e a sofisticação das soluções tecnológicas da DEEP?
Marinot: A integração entre tecnologia e sustentabilidade é um caminho sem volta. Quer por exigências regulatórias, quer por pressão do mercado, as empresas precisarão identificar e mensurar seus impactos de forma cada vez mais precisa e confiável, fornecendo dados auditáveis e comparáveis em tempo real, para direcionar as estratégias e tomadas de decisão. Nossa inovação está intimamente ligada à ideia que deu origem à DEEP de criar uma solução tecnológica robusta, capaz de unificar os dados financeiros das empresas aos de impacto.
Como é feita esta integração?
Marinot: Nossa tecnologia se baseia na integração do nosso software com os sistemas de gestão (ERP) das empresas. Nossos sistemas são capazes de captar, ler e processar os dados desses sistemas, de forma automática. Com isso, aumentamos a confiabilidade das informações e eliminamos a necessidade de coleta manual.
Quais são as implicações desta integração com os sistemas de gestão das empresas em termos de confiabilidade dos dados?
Marinot: A principal inovação da DEEP é a simplificação e automação do processo de captação de informações. Pelos métodos tradicionais, a área de Sustentabilidade precisava coletar informações que se encontravam espalhadas pela empresa. Além de demandar muito tempo e recursos, esse processo abria espaço para falhas, tanto na falta quanto na duplicidade de informações. Ao integrarmos os dados financeiros das empresas com os de impacto, aproveitamos a maturidade dos sistemas financeiros e contábeis para garantir a completude e auditabilidade das informações.
Qual a complexidade tecnológica desse processo?
Marinot: Existem três pontos principais: o primeiro é o desafio da integração, porque levamos em consideração as especificidades de cada empresa; além disso, temos uma sofisticada gestão tecnológica e organizacional das inovações que estamos sempre desenvolvendo – a cada semana, temos algo novo em produção; e, por fim, estamos preparados para lidar com um volume de dados que cresce de forma acelerada, em virtude das milhares de formas de identificação e tratamento de dados nos nossos sistemas e do próprio crescimento da DEEP. A combinação desses fatores gera uma demanda por investimentos permanentes em novos desenvolvimentos, tanto tecnológicos quanto metodológicos, para que a nossa solução seja cada vez mais robusta e confiável.
Como você vê o futuro da mensuração de impacto?
Marinot: Nosso foco atual está concentrado no impacto climático, especialmente nas emissões de gases de efeito estufa. Mas já estamos trabalhando para integrar aspectos sociais e de governança de forma mais automatizada. Queremos que nosso software auxilie as empresas na gestão estratégica dessas informações, evoluindo para uma coleta e análise cada vez mais automatizadas. Olhando para o futuro, o objetivo é ampliar a capacidade de gerar informações sobre o impacto de 50% das empresas no Brasil, aumentando a precisão e reduzindo incertezas. Isso não se limita ao carbono, mas se estende a aspectos sociais e de governança. A meta é automatizar a coleta e gestão de indicadores de sustentabilidade, permitindo que as empresas acompanhem e melhorem seu desempenho em tempo real.